Sempre achei que nunca dependeria
de ninguém…para nada.
Tomei sempre aquela posição de
rapariga independe e forte, “está tudo bem, nada importa” e ia estar sempre
tudo assim.
Já nem sei se isso faz sentido em
mim, afinal de contas sempre escondi imensa dor por detrás de todo esse disfarce.
Achava que conseguia manter tudo
intacto até ao momento em que tive que largar tudo, até este manhoso disfarce
teve que se desfazer em bocados.
Afinal nunca tive todo o poder
nas minhas mãos, afinal sempre fui dependente de algo ou de alguém.
Tornei-me tão mais nostálgica
depois disso, depois de me aperceber que tinha andado todo este tempo iludida e…cheguei
a um ponto que não conseguia mais esconder isso.
Não é difícil dar cara e mostrar
o nosso lado mais fraco, mas é difícil revela-lo tantas vezes.
Às vezes pedimos coisas impossíveis.
Às vezes dizemos coisas que não
sentimos.
Às vezes acreditamos em coisas
que não queremos.
Não o fazemos por mal ou de forma
maliciosa ou propositada, apenas pensamos sempre na outra pessoa e não só em
nós.
Não queremos ser egoístas e há
coisas que têm o seu limite…para nós e para os outros.
Não me importo de largar tudo,
desde de que pelo menos um dos lados fique bem.

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