segunda-feira, 12 de novembro de 2012

O que sinto resume-se a isto

"Gosto de sentir as nossas mãos unidas, os nossos olhos postos um no outro e os nossos lábios colados.
É bom sentir tudo isso, mas em parte o que tudo isso singificará?
Que gostamos um do outro?...que precisamos de estar juntos apesar de tudo?...ou que somos masoquistas e gostamos da dor, não é?
Porque o que sinto mais é dor...no final de cada beijo sinto um arrepio de frio, sinto o meu coração a fraquejar.
É um sentimento tão agridoce...
É inevitável não sentir dor...sinto-me uma marioneta nas mãos do "destino", eu sou a personagem que sofre antecipadamente por não saber o que o escritor programou para a sua história, para a sua vida...
Não sei até quando conseguirei viver assim, já te disse isso, já chorei ao teu ombro e já te supliquei aos soluços "não aguento mais"...e a verdade é que estou a aguentar e estou a pagar caro por isso.
Se for tua amiga, sofro porque o que realmente sinto é que te amo, e que não quero combinar cafés contigo e sorrir, como os amigos fazem, quero dar-te as mãos e beijar-te como os amantes fazem...mas as duas opções são ambas destruidoras e esfaqueiam-me o coração aos pedaços.
Deixar andar...deixar que o tempo o diga, temos feito isso, mas e as consequências? Estão a ter proporções cada vez mais devastadoras em mim.
Talvez valha a pena sofrer e chorar, talvez no final fique tudo bem...ou talvez no final seja tudo quebrado e cada um tome um caminho diferente.
Mas e o que passámos? Isso vai ficar, apesar de toda a dor, ao menos boas memórias temos."

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