quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Há pessoas que são navalhas, palavras que são facadas, ações que são estalos, momentos que são farsas, sorrisos que são máscaras, verdades que são lágrimas, abraços que são teatros, lembranças que são gritos, toques que são ásperos e olhares que são setas.
Há coisas que preferia que nem coisas fossem, há pessoas que nos deixam mais do que deviam, há momentos que se desenrolam sem querer, há mãos que se tocam sem poder e há mentiras que se deslocam por baixo de um manto de medo.
Há palavras que ficam por dizer, há olhares que deixam de se ver, há beijos que não se sentem por temer e há despedidas que se provocam por ceder.
Há alturas em que gostava de não ser eu…podia ser tu, ou ela ou ele…podia apenas não ser eu.

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